:: LEVA-ME CONTIGO ::


:: LINK-ME ::


sexta-feira, 12 de março de 2010

sábado, 28 de novembro de 2009

História Contada

A Casa da Mosca Fosca
Narração feita por mim, com a ajuda da minha filha.



quinta-feira, 7 de maio de 2009

História de um peixe- O combatente Valente





ERA UMA VEZ UM PEIXINHO VISTOSO,
LINDO E PEQUENO QUE MORAVA NUM AQUÁRIO ADEQUADO AO SEU TAMANHO.
A DONA, PÔS-SE A MIRÁ-LO E IMAGINOU QUE BONITO FICARIA NOUTRO SÍTIO:
NUM AQUÁRIO ILUMINADO!
(AH, ESQUECI-ME DE DIZER QUE O TAL PEIXINHO CONTENTE SE CHAMAVA
'COMBATENTE' PORQUE ERA MUITO VALENTE!)
VAI A DONA
- ZÁZ -
NEM PENSA!
TODA FELIZ COM A IDÉIA PASSA O PEIXINHO
DA TAÇA PARA UM AQUÁRIO-PISCINA!!!
…ELE A PRINCÍPIO, DEU UMAS VOLTAS, VIU AS DECORAÇÕES TODAS, AS LUZES...
BRINCOU COM AS BOLHAS...
MAS DEPOIS, VIU OS PIRATAS!
(UNS PEIXÕES DE ESCAMAS LÁCTEAS DA COR DO LIMÃO E BOCARRAS DE DENTOLAS AFIADAS).
O PEIXINHO, QUE ERA ESPERTO, NADOU A ESCONDER-SE NO FILTRO …
E FICOU MESES SEM VÊ-LO A TRISTE DONA DO DITO!
ATÉ QUE UM DIA REPARA QUE O PEIXÃO QUE MAIS AMAVA NEGRO VELUDO, BONITO, ESTAVA A MORRER DE...
MORDIDO!
E AINDA QUE OUTROS MAIS DE MUITA COR E TAMANHO SOFRIAM O MESMO DANO! AGARRA NO CAMAROEIRO E ATACA DE AMBOS OS LADOS, A VER SE TIRA OS MALVADOS...
MAS QUÊ!!!!
SALTAVAM MAIS DO QUE SAPOS!
FEROZES QUE NEM CROCODILOS!
TIRÁ-LOS DE LÁ, DOIS SARILHOS!
MAS CONSEGUIU! E NO FIM, EMBEVECIDA,
VÊ O 'COMBATENTE' À ESPREITA:
- E PRA MIM, NÃO HÁ SAÍDA?!
BARBATANAS EM FARRAPO, VOLTOU PARA O SEU AQUÁRIO.
VIVE HOJE FELIZ DA VIDA INSTALADO NA COZINHA!
Maria Petronilho
Publicado no Recanto das Letras em 17/09/2006Código do texto: T242773
Não faça copia sem os créditos.


segunda-feira, 16 de março de 2009

Anjos

A Hierarquia
Seguindo o critério tradicional, são nove (9) os Coros ou Ordens Angélicas:
Serafins, Querubins,Tronos, Dominações, Potestades, Virtudes, Principados, Arcanjos e Anjos, distribuídas em três Hierarquias.

"Como Obter uma vida Angelical"
Torne-se um Otimista
Cultive sua Fé e sua Imaginação
Ouça à própria orientação interior
Seja sempre simpático
Cultive a prática do Perdão
Pratique o Amor e a Gentileza
Cultive à prática da Alegria e da Oração
"Os Anjos podem voar
porque não se preocupam"

PRIMEIRA HIERARQUIA:
É formada pelos Santos Anjos que estão em íntimo contato com o CRIADOR. Dedicam-se a Amar, Adorar e Glorificar a DEUS numa constante e permanente frequência, em grau bem mais elevado que os outros Coros: Serafins, Querubins e Tronos.
SERAFINS: O nome "seraph" deriva do hebreu e significa "queimar completamente". Segundo o conceito hebraico, o Serafim não é apenas um ser que "queima", mas "que se consome" no amor ao Sumo Bem, que é o nosso DEUS Altíssimo.
Na Sagrada Escritura os Santos Anjos Serafins aparecem somente uma única vez, na visão de Isaias: (Is 6,1-2)


QUERUBINS:
São considerados guardas e mensageiros dos Mistérios Divinos, com a missão especial de transmitir Sabedoria. No início da criação, foram colocados pelo CRIADOR para guardar o caminho da Árvore da Vida.(Gn 3,24) Na Sagrada Escritura o nome dos Santos Anjos Querubins é o mais citado, aparecendo cerca de 80 vezes nos diversos livros.
São também os Querubins os seres misteriosos que Ezequiel descreve na visão que teve, no momento de sua vocação: (Ez 10,12) Quando Moisés recebeu as prescrições para a construção da Arca da Aliança, onde o SENHOR habitou, o trono Divino foi colocado entre dois Querubins: (Ex 25,8-9.18-19)
Estas considerações atestam que os Querubins são conhecedores dos Mistérios Divinos.
TRONOS: Acolhem em si a Grandeza do CRIADOR e a transmitem aos Santos Anjos de graus inferiores. São chamados “Sedes Dei" (Sede de DEUS).
Em síntese, os Tronos são aqueles Santos Anjos que apresentam aos Coros inferiores, o esplendor da Divina Onipotência.
SEGUNDA HIERARQUIA:
São os Santos Anjos que dirigem os Planos da Eterna Sabedoria, comunicando aqueles projetos aos Anjos da Terceira Hierarquia, que vigiam o comportamento da humanidade.
Eles são responsáveis pelos acontecimentos no Universo.
Esta Hierarquia é formada pelos seguintes Coros de Anjos: Dominações, Potestades e Virtudes.
DOMINAÇÕES: São aqueles da alta nobreza celeste.
Para caracteriza-los com ênfase, São Gregório escreveu:
"Algumas fileiras do exército angélico chamam-se Dominações, porque os restantes lhe são submissos, ou seja, lhe são obedientes". São enviados por DEUS a missões mais relevantes e também, são incluídos entre os Santos Anjos que exercem a "função de Ministro de DEUS".
POTESTADES: É o Coro Angélico formado pelos Santos Anjos que transmitem aquilo que deve ser feito, cuidando de modo especial da "forma" ou "maneira" como devem ser feitas as coisas.
Também são os Condutores da ordem sagrada.
Pelo fato de transmitirem o poder que recebem de DEUS, são espíritos de alta concentração, alcançando um grau elevado de contemplação ao CRIADOR.


VIRTUDES:
As atribuições dos Santos Anjos deste Coro, são semelhantes aquelas dos Santos Anjos do Coro Potestades, porque também eles transmitem aquilo que deve ser feito pelos outros Anjos, mas sobretudo, auxiliam no sentido de que as coisas sejam realizadas de modo perfeito.
Assim, eles também têm a missão de remover os obstáculos que querem interferir no perfeito cumprimento das ordens do CRIADOR. São considerados Anjos fortes e viris.
Quem sofre de fraquezas físicas ou espirituais, deve invocar por meio de orações, o auxílio e a proteção de um Santo Anjo do Coro das Virtudes.
TERCEIRA HIERARQUIA:
É formada pelos Santos Anjos que executam as ordens do Altíssimo.
Eles estão mais próximos de nós e conhecem a fundo a natureza de cada pessoa que devem assistir, a fim de poderem cumprir com exatidão a Vontade Divina: insinuando, avisando ou castigando, conforme o caso. Esta Hierarquia é formada pelos: Principados, Arcanjos e Anjos.
PRINCIPADOS: Os Santos Anjos deste Coro são guias dos mensageiros Divinos. Não são enviados a missões modestas, ao contrário, são enviados a príncipes, reis, províncias, Dioceses, de conformidade com o honroso título de seu Coro.
No livro de Daniel são também apresentados como protetores de povos: (Dn 10,13) Significa dizer, que são aqueles Anjos que levam as instruções e os avisos Divinos, ao conhecimento dos povos que lhe são confiados. Porém, quando esses mesmos povos recusam aceitar as mensagens do SENHOR, os Principados transformam-se em Anjos Vingadores, e derramam as taças da ira Divina sobre eles, de forma a reconduzi-los através do castigo e da dor, de volta ao DEUS de Amor e Misericórdia que eles abandonaram propositalmente.
ARCANJOS: A ordem tradicional dos Coros Angélicos coloca os "Arcanjos" entre os "Principados" e os "Anjos". Pelas funções que desempenha, acreditamos que ele deve estar colocado no mais alto Coro dos Santos Anjos.
Gabriel também é chamado de Arcanjo, e da mesma maneira que Miguel, através das páginas da Sagrada Escritura, vê-se que é conhecedor dos mais profundos Mistérios de DEUS, inclusive foi Gabriel quem Anunciou a MARIA que Ela estava cheia de graças e tinha sido escolhida pelo CRIADOR, para MÃE DE DEUS. Por outro lado, também Rafael é denominado pela Igreja como um Arcanjo. A respeito de Rafael, no Livro de Tobias, ele mesmo confirma que está diante de DEUS: "Eu sou Rafael, um dos sete Anjos que estão sempre presentes e tem acesso junto à Glória do SENHOR". (Tb 12,15)
ANJOS: Os Santos Anjos recebem as ordens dos Coros superiores e as executam. Outro aspecto que não pode ser esquecido, é o fato de que os Santos Anjos, guardadas as devidas proporções, estão mais perto da humanidade e por assim dizer, convivendo conosco e prestando um serviço silencioso mas de valor incomensurável à cada pessoa. O CRIADOR inspirou o escritor sagrado no Livro Êxodo, da Bíblia Sagrada:
"Eis que envio um Anjo diante de ti, para que te guarde pelo caminho e te conduza ao lugar que tenho preparado para ti.
Respeita a sua presença e observa a sua voz, e não lhe sejas rebelde, porque não perdoará a vossa transgressão, pois nele está o Meu Nome. Mas se escutares fielmente a sua voz e fizeres o que te disser, então serei inimigo dos teus inimigos e adversário dos teus adversários". (Ex 23,20-22)

sábado, 21 de fevereiro de 2009

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

A Lenda da Torre dos Namorados


Conta-se que há muito tempo atrás, no local que hoje é conhecido como o centro da Torre dos Namorados existia uma cidade muito povoada, onde abundava a prosperidade e a felicidade.







A cidade era governada por um rei muito consciente dos seus deveres para com os súbditos.
Era dotado de um sentido de justiça apuradíssimo e revelava uma moral inabalável e incorrupta. Muito estimado pela população, para este governante, a palavra tinha um valor insubstituível e, dizia-se na altura, "antes preferia morrer que vergar".
Tinha o rei uma filha casadoira que fazia suspirar de paixão os mancebos da cidade com sua beleza sem igual.

Ousadia para pedir ao rei a mão da princesa faltava a quase todos os jovens apaixonados. O seu perfil de monarca rígido e moralista fazia adivinhar que não teria escrúpulos em mandar para a forca quem se atrevesse a cometer a mais pequena indelicadeza ou ousasse falar-lhe sequer na mão da real filha.
Tempos passaram e a beleza da princesa cada vez era maior.

Cabelos de ouro e face que parecia irradiar a luz do sol, caracterizavam a sua beleza única.






Certa tarde de Primavera, dois jovens mais ousados e bêbados de paixão dirigem-se corajosamente ao palácio real para falarem com sua majestade a fim de obterem consentimento para casarem com a jovem princesa.
O rei recebeu-os com dignidade respeitando os seus sentimentos de puro amor. Obviamente, a sua filha era única e apenas um podia ser o eleito.
Como monarca justo que era e, tendo a mesma consideração e estima pelo carácter e amor sincero dos seus dois jovens súbditos, falou-lhes nos seguintes termos:
«- Meus caros jovens: não tenho qualquer dúvida que qualquer um de vós ama perdidamente a princesa e poderá vir a ser um excelente marido para a minha filha e um melhor pai para os meus netos e sucessores.

Contudo a minha filha, a quem venero com todo o meu coração, é única e vós sois dois pretendentes.
Se der a sua mão a um de vós estarei a ser injusto.
Entretanto a cidade está a ficar com problemas de abastecimento de água à população que não pára de crescer.
Por outro lado, o palácio não tem uma torre sólida e funcional que nos possa por a salvo em caso de um ataque imprevisível dos nossos inimigos.
Eis as tarefas que vos proponho: um de vós deve iniciar a construção de um aqueduto suficientemente eficaz e sofisticado que resolva os problemas de abastecimento de água à cidade. O outro deve empenhar-se na construção de uma torre tão sólida e funcional que este reino nada venha a recear em caso de ataque e cerco pelos nossos inimigos.



Começai os trabalhos amanhã ao alvorecer.
O primeiro que acabe a tarefa que lhe destino terá a honra de casar com a minha filha. Agora ide e que ganhe o melhor!».
Posta a situação nestes termos, deram os jovens por bem empregue o tempo e a coragem de que dispuseram para se dirigir ao palácio real a pedir ao rei a mão da filha e, no dia seguinte, puseram mãos à obra.

Passaram-se meses.
As obras de um e outro empreendimento avançavam com rapidez e em breve se concluiriam.
No dia em que terminaram era grande a excitação, quer da corte, quer da população da cidade. Todos se dirigiram ao centro da cidade para verificarem qual dos dois mancebos iria desposar a jovem princesa.

Mas o dia, que nascera cinzento, pouco haveria de clarificar.
Exactamente ao mesmo tempo em que um jovem colocava a bica na fonte principal de abastecimento da cidade que a partir daí não mais pararia de jorrar, o outro acabava de colocar a última peça de ouro no pináculo de uma espectacular e sólida torre capaz de defender a cidade dos maiores ataques inimigos.
Continuava por apurar o noivo da bela princesa.

O rei estava estupefacto e a sua face ficou pálida de amargura.
Não poderia cumprir o prometido.
A população decidiu que os dois jovens deviam bater-se num duelo de espadas e o que ficasse sem se ferir casaria com a jovem. Assim fizeram, mas as espadas quebraram-se ficando os jovens sem uma única beliscadura.
Decididamente parecia que a princesa teria de permanecer solteira e o rei sem poder cumprir o prometido.

Facto grave e intolerável para o monarca.
É que ninguém como ele tomava à letra a sentença: "palavra de rei não volta atrás".
Foi então que, como um trovão, se ouviram as seguintes palavras doídas que saíram da boca do rei:

“- Torre feita, água à porta; filha de el-rei morta!”
A princesa logo percebeu que nunca seria rainha pois estava condenada à morte pela dureza da sentença de seu próprio pai, montou um cavalo e fugiu em direcção ao Sul.

De pouco lhe valeu. Rapidamente foi capturada pelos soldados do rei que aí mesmo, cumprindo ordens, a mataram.
O lugar onde teve lugar a matança da princesa ficou conhecido por isso mesmo:
Mata da Rainha.
Hoje é uma freguesia do concelho do Fundão.



©2007 '' Por Elke di Barros